Fotografia UV e sua historia
Este método é em princípio semelhante ao da fotografia com radiação infravermelha, diferindo essencialmente na maneira como se efetua a detecção da radiação infravermelha refletida pela pintura. Em vez de se usar uma chapa fotográfica, com a qual só se consegue detectar radiações de comprimento de onda até cerca de 1000 nm, utiliza-se um sistema com uma câmara sensível a radiações de maior comprimento de onda, à volta de 2000 nm.
Tal sistema permite traduzir a radiação invisível detectada na câmara numa imagem visível num monitor de vídeo, a qual pode ser fotografada. À fotografia assim obtida dá-se o nome de refletograma. No entanto, para se obter uma resolução comparável à conseguida na fotografia à radiação infravermelha torna-se necessário tirar vários reflectogramas de diferentes áreas da pintura e proceder à sua montagem.
A refletografia de infravermelho, por possibilitar o recurso a radiação de maior comprimento de onda que a fotografia à radiação infravermelha, tem a vantagem de tornar mais transparentes as camadas cromáticas e, conseqüentemente, permitir uma observação mais nítida do desenho subjacente. Na maior parte dos casos permite mesmo detectar o desenho subjacente nas áreas azuladas e esverdeadas da pintura.
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